A venda de empresa tem se tornado cada vez mais comum no mercado brasileiro, afinal, as vantagens de se adquirir uma empresa pronta, toda estruturada e com uma clientela fiel são enormes. No entanto, muitos empresários não sabem qual é a diferença entre passar o ponto e vender uma empresa e acabam considerando que são a mesma coisa.
Apesar de muitos empresários se confundirem com o significado real desses dois termos, eles possuem diferenças importantes. A principal delas é o objetivo da transação, ou seja, a definição do que está sendo negociado.
Quando um empresário quer vender sua empresa, ele pode optar por negociar toda sua estrutura (os ativos, os contratos que foram firmados, a carteira de clientes e inclusive a marca). Não é difícil encontrar investidores que compram empresas prontas e dão continuidade ao negócio. As vantagens são várias: negócio já consolidado, com uma clientela fixa, com um histórico de ações e valores que podem nortear novos rumos, tornando a nova empresa (sob a nova direção) mais competitiva, lucrativa, melhorando o negócio de uma forma geral.
Ainda no objetivo de se vender a empresa, existe a possibilidade de se negociar apenas uma parte dela. Situação que pode ocorrer, por exemplo, no caso de um desentendimento entre os sócios. Nesse caso, busca-se um comprador para a parte que decidiu deixar o negócio, respeitando-se todos os direitos contratuais da divisão.
Seja na venda completa ou parcial, vender a empresa é um processo um pouco mais lento em relação ao ato de passar o ponto comercial. É preciso encontrar interessados no negócio e estes vão querer conhecer os números financeiros da empresa, relatórios de desempenho, projeções, análise do mercado, situação econômica vigente, e diversos outros fatores. O valor de venda se dá com base na análise desses dados, além de valores mais conceituais, como por exemplo, o valor da marca.
Uma outra finalidade de negociação é o ato conhecido como PASSAR O PONTO. Nesse caso, o objetivo a ser negociado é o ponto comercial. A negociação se dá mais no âmbito imobiliário. Podemos ilustrar de seguinte forma:
Uma empresária possui um salão de beleza localizado em uma avenida importante do seu bairro há 7 anos. O salão está estabelecido em um imóvel alugado, com contrato em vigência, restando 3 anos de contrato.
Imagine que ela receba uma proposta para se mudar e continuar seu negócio em outro estado. Com isso ela tem 3 pontos a observar:
Nesse contexto, essa empresária não quer vender sua empresa, o que ela precisa é PASSAR O PONTO (COMERCIAL). Ela precisa encontrar um interessado que:
O valor de venda, nesse caso, é também é chamado de ‘luvas’, se dá ao considerar as benfeitorias realizadas no local e pela atratividade do ponto. Esse é o cenário básico do ato de passar o ponto: o foco principal da negociação é imobiliário e não no negócio estabelecido no local. O interessado no ponto comercial pode estabelecer no local um negócio completamente diferente do anterior. No nosso exemplo, o salão de beleza pode dar lugar a uma pizzaria.
Ainda no exemplo da empresária do salão de beleza, vamos imaginar outro cenário: além de passar o ponto comercial, ela também optasse por vender a empresa. Ainda assim, as duas negociações seguiriam de formas distintas – como pontos diferentes a serem observados.
Os pontos observados na venda de um ponto comercial são: localização, valor do aluguel, tipo do ponto (sala comercial, loja em shopping, galpão, sobre-loja, etc), valor do iptu, tempo restante de contrato, benfeitorias (balcões, instalações elétricas ou hidráulica, estado de conservação, etc).
Feita a distinção entre as duas finalidades de negociação, podemos afirmar: quem quer passar o ponto não quer, necessariamente, vender a empresa. São duas situações diferentes, que podem ou não ocorrer na mesma negociação.
Por esse motivo, o Passando o Ponto oferece as duas opções de anúncio: VENDER EMPRESA ou PASSAR O PONTO COMERCIAL.